Setembro 2018-3 | Revista O Meu Bebé

Setembro 2018-3

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A fase do “NÃO!”

Vamos conhecer cinco situações típicas desta fase do desenvolvimento, para as analisar, procurar soluções… e evitar que perca a cabeça!

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“Já não o posso aturar!!!” Não, a mamã no parque não se está a queixar do filho adolescente. Quem a está a tirar do sério é a “peça” de dois anos que se dirige, a passo de marcha sem desvios, para o baloiço, enquanto a mamã faz um sprint, torneando todos os obstáculos possíveis, para o alcançar, gritando a plenos pulmões “Carloooooooos!!!!!!!!”
Mas não, ele nem a ouve e continua a avançar. Não, não e não. “Mas… como é possível?” interrogam-se os papás, estupefactos porque ele que, até há dois dias, era uma criança boazinha, de repente tem ataques de fúria, faz birras e opõe-se sistematicamente a tudo! O pequeno está a atravessar a temida “fase do não”, que se manifesta por volta dos dois anos. Vejamos como lidar com ela.

JÁ NÃO LIGA ÀS REGRAS E ÀS PROIBIÇÕES
Se, antes, a frase “não mexas na tomada” era uma ordem fácil de respeitar, agora, é precisamente ali que mete o dedinho. Isto acontece porque, nesta idade, a criança começa a reconhecer-se como indivíduo separado da mãe: eu sou eu e tu és tu. O “não” é uma forma de manifestar a sua nova necessidade de autonomia por um processo natural de distanciamento da figura materna, que, até à data, tinha governado a sua relação com o mundo.

O QUE FAZER
Muitas vezes, o “não” da criança é um “não” mecânico, pronunciado à laia de experiência para ver o que acontece a seguir. A tolerância e a paciência são as melhores armas para que a mamã transforme o “não” em “sim” em pouco tempo. Pelo contrário, uma atitude rígida, feita de ralhetes e castigos, corre o risco de transformar um momento de teimosia passageira num conflito mais extremado. Para ver respeitadas as proibições inevitáveis, como a relacionada com as tomadas, é preferível fazer vista grossa a regras menos importantes (“não sujes o vestido” ou “dá um beijinho à senhora!”).

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FOGE A CORRER!!!
Estão na rua e o seu filho, que normalmente ficava ao seu lado, sossegadinho, desata a correr sem ligar nenhuma aos seus apelos. Ou então, no supermercado, lança-se pelos corredores, com o risco consequente de se perder. São cenas frequentes nesta etapa de ensaio da autonomia. “Que irá acontecer”, parece pensar o pequeno, “se eu me afastar mesmo da mamã?…”

O QUE FAZER
Tente antecipar as suas experiências, não o deixando sair do carrinho quando o caminho apresenta perigos e deixando-o, pelo contrário, correr à vontade em lugares seguros, como o parque ou as zonas pedonais. Será mais eficaz uma ação de reforço (abraço, sorriso, entusiasmo) face a um comportamento positivo, como quando ele volta para junto de si quando o chama, do que zangar-se com o seu comportamento negativo de fugir.

NÃO QUER VESTIR A ROUPA QUE A MAMÃ ESCOLHEU
Não quer vestir, de modo algum, as calças vermelhas e muito menos calçar os sapatos, e não faz isto ao fim de semana, quando há tempo, mas sim no momento exato de sair para a creche, quando tem de se despachar, e sempre quando está com a mamã.

O QUE FAZER
Se o problema está relacionado com a roupa que ele tem de vestir, o melhor é não deixar a escolha para o último momento, quando já não há tempo para reagir. Com calma, pode conseguir enfiar-lhe a manga da camisola com maior êxito, recorrendo, inclusive, a algum jogo ou história. Também a intervenção do papá ou de outra pessoa que substitua a mamã pode domar a pequena fera.

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FECHA A BOCA SE SE APROXIMA A COLHER DE PURÉ
Outra situação típica desta idade, e outro maravilhoso terreno de rebeldia contra o alvo do costume: a mamã. Os seus novos cavalos de batalha são a rejeição a determinado alimento, a lentidão na hora de comer e o manter da comida na boca até à exaustão.

O QUE FAZER
No que respeita à alimentação, primeiro que tudo, há que ter presente que se trata de uma fase passageira e a criança não corre risco de morrer de fome. Também neste caso, o objetivo dos pais é estabelecer regras, mas sem exagerar nas proibições e imposições que acabariam por obter o resultado contrário ao desejado. Por isso, uma vez mais, tem de se ter paciência. Se o pequeno não quer um certo prato, comerá depois, mas a mãe deve tentar não dar demasiada importância à sua rejeição à mesa, diante de todos.

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SOCORRO, VOLTOU A ACORDAR DURANTE A NOITE!
A luta pela liberdade, que o pequeno manifesta durante o dia, mistura-se com o medo do abandono, durante a noite. Nesta etapa, é natural que os despertares noturnos se tornem mais frequentes, precisamente porque a criança precisa de confiança.

O QUE FAZER
Esta questão é muito delicada: por um lado, há que consolar a criança quando tem medo e, por outro, teme-se instaurar, deste modo, uma situação com efeito boomerang: “eu choro, tu vens a correr”, ou então, “eu tenho medo e meto-me na vossa cama”. Esta é, talvez, uma das provas mais duras para os papás que, de noite, têm mais sono que medo. No entanto, se lidarem bem com a situação, fazendo alguns pequenos sacrifícios, desfrutarão de sonos tranquilos durante o resto da infância do seu filho. Um ritual de boas-noites (beijinho, história, luz de presença e outro beijinho) pode, por exemplo, transformar o momento terrível da separação noturna numa aventura agradável que lhe dará alento durante toda a noite. Se a criança acordar, chorar e chamar os papás, o melhor é ir tranquilizá-la com miminhos, mas mantendo-se firmes na regra de que, a seguir, cada um voltará a dormir na sua respetiva cama.

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Dermatite atopica

Também conhecida como eczema atópico, é uma alteração frequente da pele que costuma aparecer a partir do terceiro mês de vida. Vejamos como se pode prevenir.

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A pele do recém-nascido e do lactente é muito frágil. A secreção sebácea normal da pele é abundante, daí o aspeto lustroso dos bebés. Além disso, a epiderme é muito fina e sofre com frequência a ação irritante de agentes físicos e infecciosos, que afetam diferentes zonas, sobretudo as nádegas e a zona da fralda.
• A dermatite atópica é uma lesão que, à partida, é eritematosa (avermelhada), exsudativa e causa um ardor forte.

• Começa, muitas vezes, pela cara e afeta sobretudo as maçãs do rosto, onde aparecem bolhas que, se não forem tratadas, rebentam e espalham-se.
• Também aparece muito nas mãos, principalmente nas costas, e nos dedos, nas dobras atrás das orelhas, cotovelos e joelhos. Aqui, a dermatite é particularmente tenaz e demora muito a desaparecer.
• A evolução da dermatite atópica costuma ocorrer por surtos. Melhora nas épocas de boa exposição solar e chega a desaparecer no verão, para regressar nas estações menos ensolaradas, em que a pele fica tapada.
• Trata-se de uma doença que desespera os pais, pelas suas características e pela sua lenta evolução. No entanto, é bom que se lembre que 10% a 30% das crianças curam-se antes dos três anos, enquanto que de 80 a 90% o fazem até aos dez anos.

CUIDADOS BÁSICOS
Há uma série de medidas que ajudam a prevenir, ou a aligeirar, os surtos de eczema atópico:
• Para a higiene diária (ou em dias alternados), deve-se preferir sempre um duche rápido ao invés do banho de imersão. A temperatura deve oscilar entre os 32-36ºC.

• O sabonete deve ser usado apenas em zonas concretas, em vez de o espalhar por todo o corpo. Deve optar por um sabonete neutro, de boa qualidade.
• Convém aplicar diariamente cremes ou leites emolientes sobre a pele molhada, antes de sair do duche.
• Há que evitar os depósitos de pó da casa, como tapetes, alcatifa, bonecos de peluche, etc.
• A casa tem de ser ventilada com regularidade.

AS CAUSAS MAIS FREQUENTES
“A nossa sensação é que estamos, muitas vezes, face ao que se poderia chamar de eczema urbano”, afirmam muitos dermatologistas. Há uma série de fatores que favorecem o surgir deste tipo de eczema: banhos de imersão frequentes, dissolver o gel de banho na água (banho de espuma), usar esponjas de banho, usar água da torneira (bacteriologicamente pura mas contendo substâncias químicas irritantes para a pele), ter sistemas de aquecimento fortes em casa, depósitos de pó (peluches, tapetes, etc.), brincar em espaços fechados, a água da piscina…

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Atenção à boca do bebé

Muitas vezes, nas mucosas internas das bochechas, na língua e nos lábios da criança, formam-se bolhas, chagas e pequenas lesões. Oferecemos-lhe um guia prático para interpretar esses sintomas e intervir da forma correta.

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O QUE FAZER SE…

 … APARECEM FERIDAS DOLOROSAS

Como se manifesta
O interior da boca está cheio de pequenas úlceras (aftas), com aspeto de pontinhos brancos. Por vezes, chegam à garganta e também aparecem na língua. São muito dolorosas, e a criança tem dificuldade para comer e engolir. Muitas vezes, também causam febre, um mal-estar geral e dores musculares.

Causas
O mais provável é que a criança sofra de uma estomatite herpética, quer dizer, que as úlceras sejam sintoma de uma infeção provocada por um vírus (o Herpes simplex de tipo 1), contagiada por um adulto ou por outra criança que tenha a clássica “queimadura” no lábio. De facto, quando contraído pela primeira vez, o vírus não provoca o típico cacho de bolhinhas no canto da boca, mas pode causar uma infeção ainda mais generalizada. Em alguns casos, não se manifesta nenhum sintoma, ou então pode haver apenas mal-estar geral, o que pode ser confundido com um quadro gripal.

O que fazer
Deve consultar o pediatra: ele irá prescrever antivirais específicos para acelerar o tempo de cura. O organismo da criança consegue vencer a infeção por si mesmo em cerca de 7-10 dias, mas o fármaco pode ajudar os seus mecanismos de defesa naturais. Entretanto, dê-lhe alimentos frescos e líquidos, já que são mais fáceis de ingerir. Se ele tem dor ao engolir, o pediatra pode recomendar um elixir ou rebuçados compostos por anestésicos suaves.

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… APARECEM MANCHAS BRANCAS NAS BOCHECHAS

Como se manifesta
Nos primeiros meses, o bebé apresenta umas pequenas manchas brancas nas paredes interiores das bochechas, com uma consistência parecida com o leite coalhado. O tecido subjacente fica avermelhado e pode aparecer uma fina camada branca sobre a língua e o palato.

Causas
Pode ser muguet, uma infeção provocada por um fungo, que os médicos chamam de “micose”. Geralmente, o contágio dá-se no momento do parto, quando a responsável pela doença (a Candida albicans, que faz parte da flora vaginal materna) passa do organismo da mamã para o do bebé. Os resultados manifestam-se umas semanas mais tarde, quando o pequeno já está em casa.

O que fazer
Deve consultar o pediatra. Ele poderá receitar uma suspensão ou um gel antimicótico, que deverá aplicar durante três ou quatro dias seguidos. O produto deve ser aplicado sobre as manchas quatro vezes ao dia, com a ajuda de uma gaze esterilizada, ou então diretamente na chupeta, se o bebé a utiliza. Parte do fármaco será ingerido e irá enfraquecer os fungos que tenham chegado ao esófago, sem que a saúde do bebé corra qualquer risco. Na verdade, o antimicótico não é absorvido: ele ataca os “intrusos”, eliminando-os por completo. Se o bebé é amamentado, é aconselhável que a mamã limpe o mamilo e a auréola com água e bicarbonato, antes e depois de cada refeição, para criar um ambiente alcalino que dificulte a sobrevivência do fungo. Se o bebé for alimentado a biberão, as chupetas e as tetinas devem ser esterilizadas após cada refeição.

Também se pode aplicar um creme ou um gel antimicótico ao bebé, sempre que seja receitado pelo pediatra.

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… TEM AS GENGIVAS INCHADAS

Como se manifesta
O bebé tem as gengivas inchadas e avermelhadas, e a salivação aumenta. Não sente dor, mas está irritável e sem apetite. Também aumenta a tendência para levar os objetos à boca. Por vezes, tem um pouco de diarreia ou umas décimas de febre.

Causas
Não há motivos para preocupação: são apenas sinais da erupção dos dentes de leite. Ao nascer, estão escondidos no interior dos alvéolos, cobertos pelas gengivas, mas, por volta dos 6-12 meses de vida, começam a despontar. Os primeiros são os incisivos centrais inferiores, seguidos, pouco depois, pelos superiores. A dentição de leite completa-se, geralmente, por volta dos 30 meses.

O que fazer
Para aliviar a tensão e o inchaço das gengivas, massaje a zona vermelha com uma gaze esterilizada molhada em água fria, ou então aplique uma substância específica para a dor. Na farmácia, encontra mordedores próprios para esse fim, com desenhos em relevo, e que se podem pôr no frigorífico para dar, depois, frescos ao bebé. Também recordamos que deve secar a boca do pequeno de vez em quando, retirando a saliva com um paninho macio, sem esfregar, a fim de evitar que o queixo e as bochechas fiquem irritados.

Se o bebé tem diarreia, dê-lhe o peito mais vezes, para o hidratar, ou então dê-lhe mais líquidos. No caso de ter febre, administre-lhe um antitérmico analgésico, que baixará a temperatura corporal e aliviará a dor.

Como se dá a erupção dos dentes
Cada criança tem o seu ritmo próprio, devido às suas características de constituição. Os primeiros dentes podem ficar ocultos sob as gengivas durante semanas até “saírem”, ou então podem perfurar as gengivas de repente, sem qualquer sinal de aviso.
• Geralmente, o primeiro dente aparece antes do primeiro ano de vida, com maior frequência por volta dos seis meses. De qualquer modo, os tempos são muito variáveis.

• Quando o dente está a ponto de sair, a gengiva muda de aspeto: incha, fica vermelha e, ao tato, apresenta uma protuberância dura e esbranquiçada. A irritação é desagradável e, por vezes, dolorosa.
• É normal que o bebé tenha menos apetite, que salive mais do que o normal (devido à comichão desagradável causada pelo expandir das gengivas) e que sinta a necessidade de morder, a fim de aliviar o seu mal-estar.

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… APARECEM BOLHAS NOS LÁBIOS

Como se manifesta
A princípio, o pequeno acusa comichão, ardor, formigueiro e tensão nos lábios. Depois, aparecem umas pequenas feridas, reunidas em forma de cacho. Contêm um líquido, inicialmente transparente, mas que, em pouco tempo, se torna opaco. Ao fim de 5-7 dias, as bolhas rebentam, secam e são substituídas por crostas amarelo-escuro. Por último, as crostas soltam-se sozinhas, sem deixar cicatriz.

Causas
A criança sofre a herança de uma infeção contraída no passado (os médicos definem-na como “primária”). O vírus responsável é o Herpes simplex de tipo 1, o qual, depois de ter provocado uma primeira infeção, não é eliminado por completo, ficando latente nos gânglios do sistema nervoso. Deste modo, quando o sistema imunitário da criança ainda não está completamente “em forma” (por causa de stress, de uma constipação, etc.), o vírus ativa-se e causa o problema.

O que fazer
Deve consultar o pediatra, que poderá receitar um antiviral, para aplicar no lábio e acelerar a cura. A sua ação é mais eficaz se for usado assim que surgem os primeiros sintomas. Também há que adotar medidas de forma a que o problema não se estenda a outros membros da família.
• O pequeno não deve beijar as outras crianças da sua idade, nem os irmãos. De facto, o contágio dá-se por contato direto entre as lesões e a pele de uma pessoa saudável.
• Esteja atenta a que ele não rasgue a bolha: o vírus multiplica-se no líquido das lesões, por isso, se as bolhas rebentam, há risco de que a infeção se alargue a outras zonas do rosto.
• Garanta que o seu filho lava as mãos com frequência. Quando toca as bolhas, pode transmitir a infeção a outras partes do corpo.
• Utilize uma toalha só para ele limpar o rosto, ou então recorra a toalhetes descartáveis.
• Certifique-se de que ele usa sempre o seu próprio prato e talheres; o intercâmbio destes objetos pode facilitar a transmissão da infeção.

… FORMAM-SE BOLHINHAS NA BOCA, NAS MÃOS E NOS PÉS

Como se manifesta
Sobre a língua e no interior das bochechas, aparecem umas bolhinhas que, em pouco tempo, se estendem às palmas das mãos e dos pés. Não são dolorosas, nem fazem comichão. Mas, por vezes, o pequeno pode ter febre.

Causas
Provavelmente, a criança contraiu a chamada doença “mão, pé e boca”, uma infeção que se manifesta mais vezes durante o verão e que é causada pelo vírus Coxackie, que é vencido pelo organismo em cinco dias. A doença transmite-se por via orofecal, ou seja, quando o pequeno toca objetos contaminados pelas fezes de outra criança que, por sua vez, tenha contraído a infeção.

O que fazer
Não existe um antibiótico específico para ajudar no processo de cura. Consulte o pediatra se a criança tem febre e evite que entre em contacto com outras crianças, já que se trata de uma doença muito contagiosa.

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Segunda gravidez: o que muda?…

Outro filho. Mesmo que já tenha passado pela experiência da maternidade, volta a colocar-se um monte de interrogações…

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No momento em que os futuros papás descobrem que estão à espera de um bebé, se se trata de um segundo filho, é natural que pensem que tudo se passará como na primeira gravidez. Mas, será realmente assim? Pois, a verdade é que não deve dar isso por garantido, já que cada gravidez e cada parto são um caso único.
Neste artigo, respondemos às dúvidas mais comuns que têm todas as mamãs e os papás, acerca da segunda gravidez.

VOU TER OS MESMOS PROBLEMAS
Há incómodos, como os enjoos e as dores de costas, que provavelmente se repetirão, porque estão relacionados com as mudanças operadas no organismo feminino. Muitos dos outros incómodos são causados pela ansiedade e, normalmente, na segunda gravidez a mulher já está mais tranquila.

VOU NOTAR OS SEUS MOVIMENTOS MAIS CEDO
Quando se aguarda o primeiro filho, os seus movimentos, como asas de borboletas, costumam sentir-se por volta da semana 22. No entanto, na segunda gravidez, a mulher já está familiarizada com esta sensação, de modo que a reconhece imediatamente. Por outro lado, o útero é mais sensível, pois os tecidos abdominais estão mais lassos.

O PARTO VAI DEMORAR MENOS
No primeiro parto, os tecidos levam mais tempo a dilatar, o colo do útero alisa-se mais devagar e as contrações demoram mais tempo, para ajudar o bebé a abrir caminho através do canal do parto. Na segunda, tudo acontece mais depressa porque os tecidos estão mais elásticos e o corpo mantém uma espécie de “memória” do que já lhe aconteceu. A duração do segundo parto pode-se reduzir a metade do tempo.

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VÃO-ME FAZER UMA EPISIOTOMIA DE NOVO
Na maioria dos casos, se se fez uma episiotomia da primeira vez, é provável que também tenha de se recorrer a esta incisão de novo.
A razão é que a cicatriz faz com que os tecidos do períneo se tornem menos elásticos, pelo que há risco de que se rasguem.

A LACTÂNCIA VAI SER OUTRA VEZ PROBLEMÁTICA
Se na primeira gravidez houve problemas relacionados com a lactância materna, o mais provável é que o bebé não agarrava o peito de forma correta. As dificuldades de sucção ou as refeições muito espaçadas não estimulavam as glândulas mamárias o suficiente. A ansiedade e o cansaço também trazem más recordações. Mas não há motivo para isto acontecer com o segundo filho, se a mamã for bem aconselhada.

TERÁ DE SER NOVAMENTE UMA CESARIANA?
Hoje em dia, 90% das mulheres que tiveram o primeiro filho de cesariana tiveram, também, o segundo pelo mesmo método. A cicatriz faz com que a musculatura do útero fique mais frágil e menos elástica, e daí um maior risco de rotura. No entanto, não é verdade que seja obrigatório, porque a opção pela cesariana depende de muitos fatores: os mesmos motivos da primeira, o tempo decorrido entre os dois partos, e o peso do recém-nascido.

OBRIGADO POR LER
O MEU BEBÉ

Irá receber o seguinte número da revista
na próxima semana

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